Ciência da Vida

O funcionamento dos seres vivos passa por uma longa via de transformações dependentes do meio em que estão inseridos estimulando ao ser consciente, o Homem, um desafio ao desenvolvimento do saber. Nascendo, assim, a Bioquímica.

http://www.fct.ualg.pt/nebqual/1jbioq/

Reciclagem

À transição do instante zero, o "nada", ao primeiro segundo é explicada, hipoteticamente, pela teoria do Big Bang. Este momento levou ao aparecimento do paradigma criação/transformação. O significado destas palavras é simples, mas a sua aplicação é duvidosa.

Lavoisier (1743-1794)

Como Lavoisier descreveu na sua teoria, "na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma", e, de facto, a primeira transformação ocorrida, através do tempo, foi o aparecimento do "primeiro ponto" contendo matéria. Assim, desculpando Lavoisier, altero para: "a matéria não se cria, não se perde, apenas se transforma".

O surgimento de reciclagem no diálogo da vida consciente tem tido um grande e favorável impacto ambiental na nossa Terra, mas, infelizmente, foram necessários 2 séculos, desde a revolução industrial, para a sua acreditação. A origem da reciclagem não apareceu nos tempos dos media, nem tão pouco nos séculos de vida humana. À primeira transformação ocorrida nos registos de tempo pode-se designá-la de reciclagem e tudo o que é matéria se recicla. Agora cabe a nós, conscientes, direccionarmos a reciclagem para o bem da Terra.

Paracelsus

Paracelsus (1493-1591)

Considerado o "pai" da ciência dos venenos, a Toxicologia, através da esplêndida e genial expressão que deu nascimento ao blog. Para um ser vivo, o efeito maligno causado por uma determinada substância não é um argumento decisivo para a considerar tóxica. Dizer que a nicotina é prejudicial para a nossa espécie é o mesmo que assumir que no fundo todos os humanos possuem "um bom coração". Acredito plenamente no efeito nocivo dessa substância à qual a Terra consome brutalmente. Mas na verdade, apesar de haver o conceito de espécie, todos os seres vivos são diferentes e, assim, provém do seu interior o que designamos de susceptibilidade a algo. Na língua fala-se de sinónimos e antónimos, pois eu digo que algo que é "venenoso" também poderá ser benigno à vida.